Você conhece a ovodoação? Ela consiste na doação de óvulos de pacientes jovens para pacientes que estão em falência ovariana ou menopausa.
Neste tipo de tratamento, óvulos de uma doadora são fertilizados com o sêmen do parceiro da paciente (receptora), ou com o sêmen de um banco, qualquer que seja a situação preferível para ela. Então, os embriões formados são transferidos para o útero da receptora. Os óvulos da doadora são estimulados e recuperados utilizando técnicas de Fertilização In Vitro.
No Brasil, a ovodoação costuma ser compartilhada, ou seja, a doadora também precisa realizar a FIV, geralmente por fator masculino ou tubário, e doará metade dos seus óvulos para uma receptora. Esse processo de doação é anônimo, não havendo conhecimento entre os casais.
As doadoras são selecionadas pelas clínicas de reprodução humana e apresentam idade inferior a 30 anos, semelhança física com a receptora, como cor de olhos e cabelos, cor de pele, estatura, bem como similaridade de tipo sanguíneo. Esse é um modo de garantir a proximidade genética e facilitar a recepção por parte da paciente. Além disso, são realizadas triagens para infecções sexualmente transmissíveis, como hepatites, sífilis e presença de HIV, garantindo uma transição segura.
Os procedimentos de Reprodução Humana, incluindo a ovodoação, são regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina. Quer saber mais? Dê uma olhada em outros conteúdos no nosso blog!