Este procedimento está estritamente relacionado à Fertilização in Vitro (FIV). De um modo geral, ele deve ser sempre lembrado quando se inicia um tratamento de FIV, pois suas chances de utilização são relativamente grandes.

Quando no início do um tratamento, uma questão bastante importante para médicos e casais diz respeito ao número de óvulos que potencialmente serão produzidos durante o ciclo. Este dado inicialmente parece ser de pouca relevância, mas torna-se importante, pois o número de óvulos a serem produzidos está diretamente relacionado ao número de embriões que serão obtidos. Um número maior de embriões produzidos oferece à equipe médica uma maior chance de escolha para a transferência, aumentando as chances de sucesso, permitindo realizar a transferência no estágio blastócito (5º dia).

No entanto, a obtenção de números altos de óvulos pode gerar um grande número de embriões excedentes ao ciclo realizado.

O congelamento de embriões possibilita que casais que produzam números altos de óvulos e, consequentemente, embriões, possam ter mais uma chance para obter a sua tão desejada gestação. Do mesmo modo, é uma boa ideia para casais que conseguiram ter sucesso na primeira tentativa e congelaram alguns embriões excedentes, poderem voltar depois de alguns anos e utilizar estes mesmos embriões para uma segunda tentativa.

Os embriões a serem congelados devem passar por um processo de desidratação, visando perder um pouco da água que se encontra no citoplasma. Isto evita que eles estourem durante o processo. Realizada esta etapa, eles são submetidos a congelamento computadorizado, por um período de duas horas, sendo depois armazenados em nitrogênio líquido. Outra abordagem seria o acúmulo de embriões em casais que, ao contrário, produzem pouco. Esses casais poderiam fazer vários ciclos com números baixos de embriões e congelá-los. Depois de alguns meses, este “estoque” de embriões poderia ser utilizado de uma só vez para maximizar suas chances. Este procedimento é muito realizado quando se utilizam ciclos espontâneos, ou seja, quando só ocorre a produção de um óvulo, ou em mulheres com baixa reserva ovariana.

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